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19 de ago. de 2012

Outono

Esqueço o outro buscando felicidade
Até engano a mim 
Pensando no outono para caírem as folhas
Renovai 
Mostra tua imperfeição para babel 
Quem sabe se erga uma torre 

Agosto com vinho 
para lembrar quando tinha joão will no meu caminho
Buscando ouro penso fragilidade 
Quero ver mais uma vez aquele espetáculo 
das árvores secas 

Parece mentira eu confundir datas
Olhando para os mapas do acaso 
Deveria ser preso a um final de domingo 
Eu sobrevivo... 

Torna-se fácil um plágio das minhas atitudes 
Uma alusão a guerra lembrar que existe mudança
E que o passado não está preparado para o que vem depois 
Não ousa citar nomes 

Quero saber porque Berlim não segurou o muro
Divergem opiniões sobre separação
Mas uma barreira não me impede de pular 
e continuar com a mesma nuvem, sem ver 

Se não há como chegar, enxergar 
procuro entender, aceitar 
que o mais belo se esconde na nuvem 
e não me impede de atravessar 






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